quarta-feira, 31 de março de 2010

Ninguém me avisou que isto podia acontecer.


Ninguém me disse que podia chegar a uma altura da minha vida em que começaria a perder pessoas pelo caminho. Ninguém me disse que assim, sem mais nem menos, os amigos que eu julgava de sempre, simplesmente o deixariam de ser. Que iria olhar em redor e ver que as pessoas da minha vida estão dispersas, que tenho amigos separados, que não há um grupo certo de pessoas. Que as pessoas nos podem desiludir, deixar na mão, ir embora, desaparecer, tirar-nos o chão. E agora o que faço? Acho que tenho que ir fazer amigos por aí, porque daqueles que tenho, já são poucos os que não me f*deram à grande.

terça-feira, 30 de março de 2010

Descansem, não vou falar da Nigella Lawson.



Venho dizer que devo estar doente. Abateu-se sobre mim uma qualquer virose que desconheço. Não sei de onde veio, como chegou, nem quanto tempo vai durar. Mas algo de muito estranho se deve passar comigo quando um dos meus passatempos preferidos dos últimos dias tem sido cozinhar. C-O-Z-I-N-H-A-R. Ele é saladas requintadas cheias de ingredientes que só cheiram a verão; ele é tarte merengada de limão; ele é mousse de morango; ele é massas ao melhor jeito italiano; ele é pargo assado no forno com batatinhas e rodelas de chouriço e pedacinhos de bacon; ele é bolo chiffon de limão (saído do forno há umas horinhas). Eu não sei onde é que isto vai parar. A dieta está a ir desta para melhor. Cá em casa andam todos com um sorrisinho de orelha a orelha; o meu homem quase que está prestes a pedir-me em casamento. Eu ando feliz da vida por ver que os petiscos até me saem bem. E não é que quando dizem que cozinhar faz bem à alma, têm razão?

Quem quiser as receitinhas, é só pedir.

Uptade: Cultura Cinematográfica


- Alice in Wonderland: já vos falei sobre ele aqui - adorei;
- Precious: quase que me saíam os olhos de tanto choramingar, o coração ficou mais apertadinho que uma ervilha (e se um dia me passar uma história assim pelas mãos?);
- Up in the air: ainda não, acho que depois de tantas críticas negativas me anda a faltar a paciência;
- A Single Man: ainda não, mas tenho que ver;
- An Education: também ainda não cheguei lá;
- Invictus: dentro do género, está bom. Continuo a gostar muito do Morgan Freeman. Não será dos meus filmes favoritos dos últimos tempos, mas é bom de se ver;
- Avatar: sim senhor, bons efeitos especiais, cores, profundidade, bom trabalho de fotografia, imagem, etc e tal. História? Nicles (só me faz lembrar a Pochaontas, com a indígena de outra terra, bla, bla, bla). Bons diálogos? Nicles. Abençoadas mentes iluminadas da Academia que só lhe deram as categorias técnicas.
- The Hurt Locker: olha, também ainda não tive paciência; não costumo gostar muito de filmes de guerra. Está no computador à espera de um tempo morto.

Novas entradas:
- The Blind Side
- Parnassus
- The Lovely Bones

Serei a única a detestar os novos padrões da Miu Miu?



Eu não tenho nada contra gatos, juro que não, agora daí a tê-los estampados por todo o lado... Decididamente, não.

domingo, 28 de março de 2010

Sunshine, my lovely sunshine


É oficialmente Primavera. Roubaram-me uma hora de sono mas ofereceram-me mais uma de sol. O Verão aproxima-se a passos largos. O excelente dia faz antever as túnicas, top's e sandália no pé, os banhos de mar, o corpo bronzeado, aquela boa disposição que só este tempo nos traz. E eu fico tão feliz por isso. Passa-se o domingo a passear pela praia, a ser banhada pelo astro-rei na esplanada, acompanhada por um sumo de laranja fresquinho e boas conversas. E a máquina fotográfica a capturar pescadores de pensamentos longínquos, barcos distantes e mares brilhantes. Já é Primavera, estou de férias e sabe tão bem.

sábado, 27 de março de 2010



Enjoy your weekend with sunshine!

sexta-feira, 26 de março de 2010



Decididamente, esta foi a pior semana dos últimos (longos) tempos. Estúpida, non-sense, completamente desmotivadora. Pensava que não acabava mais. Ainda bem que é sexta-feira, senão acho que cérebro fritava, mandava tudo para o alto e fugia daqui sei lá bem para onde. E respiro de alívio quando vejo que a partir de hoje, tenho duas semanas de férias. Quem não tem férias, roa-se de inveja. I don't care.

Quais os objectivos para esta pausa abençoada?

1 - Dormir. Dormir muito.
2 - Namorar. Rir, dar longos beijos, fazer muito amor, passear, ocupar o meu tempo a envolver-me em nós.
3 - Sair para dançar até não poder mais dos pés.
4 - Ir jantar e beber cafés com todos os amigos que tenho deixado pendurados.
5 - Cozinhar e fazer sobremesas - Fuck the diet (for now).
6 - Pôr a cultura cinematográfica em dia.
7 - Mimar os bebés da família e todos os familiares (de quem gosto e que vejo pouco) no período pascal.
8 - Comprar um ovo kinder e comê-lo sem arrependimento.
9 - Estender o lombo e não fazer nada só porque sim.
10 - Trabalhar nos projectos. Estudar. E esta digo baixinho para não se tornar muito importante.

Livros #4



Como fui ver o filme do Tim Burton, Alice in Wonderland, achei por bem que deveria (re)ler primeiro o livro do Lewis Carroll. Portanto, por 5,45€ comprei o livrinho na Fnac, e rapidamente tratei de o despachar. Continuo a achar que o Lewis Carroll teve uma trip marada na altura de escrever este livro, mas não deixo de sentir uma simpatia pela viagem de descoberta da pequena Alice. Claro que só depois é que reparei que, para ver o filme como deve ser, há que ler o segundo livro sobre a Alice, O outro lado do Espelho, mas, sinceramente, não estive para isso.

Rendi-me ...



... à renda. Tendência em alta nesta estação, arranjei mil e um conjuntos diferentes encorporando um top igual ao deste look. Acho que vai ser uma boa companhia nesta Primavera, nas mais variadas ocasiões. E vocês, rendem-se?

Hoje gostaria de ter acordado aqui.


Ericeira

De ir pelos mesmos caminhos que os nossos pés alegremente percorreram tantas vezes. De descansar naqueles sítios tão nossos. De me deixar levar pelo pecado da gula nas maravilhas que já conhecemos e nas que ainda temos que experimentar. De estar todo o fim de semana neste lugar que nos fez, faz e fará tão feliz. Hoje gostaria de ter acordado aqui. Contigo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

I'm in love




Foi numa das visitas à Sephora que os vi ao vivo pela primeira vez - é o que dizem, são magníficos. Nomeadamente o nº 20, um rosa claro lindo que combina com esta Primavera que é uma beleza. Tem que ser meu. Como tal, se alguém se sentir com uma vontade irresistível de oferecer quelque chose, eu faço o favor de aceitar o baton chanel rouge coco nº 20.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Odeio este sentir. Esta sensação de culpa. De saber que não fiz tudo ao meu alcance para mudar a situação. Fraca. Odeio este sentir. Esta sensação de preocupação. De saber que o tempo não corre a meu favor. Fraca. Odeio este sentir. Esta sensação de ansiedade cortante. De saber que não estou a fazer o que devia. Que estou a desiludir alguém. Que as coisas estão a correr mal. Fraca.
Estou a fugir. A embalar-me na ilusão de que tudo vai ficar bem se fechar os olhos e fingir que nada se passa. Que a culpa não é minha; que não fui eu que errei desta vez.
Como é que nos olhamos no espelho quando a vontade é dizer ao reflexo "Estás a ser fraca e hipócrita: estás a fazer exactamente aquilo que não gostas que os outros te façam a ti" ?
A única maneira é admitindo o erro, humildemente pedindo desculpa. Suportar as consequências com coragem. Fazer o impossível para resolver as coisas. E cozer o rasgão da alma e do ego, lutando para entender o que é que raio se passou comigo. Odeio este sentir.

terça-feira, 23 de março de 2010

Eu quero um jumpsuit!

Marie Claire Italia Abril 2010

E fiquei completamente babada por este; é qualquer coisa de giro, original e ficava a matar no meu armário. Alguém sabe se por sorte há algum modelo parecido nas lojinhas de cá?

Livros #3


Finalmente posso vir falar-vos do livro que andou mais tempo do que o desejado a espreguiçar-se na minha cabeceira. Estava a ver que não, mas é que entre os livros todos que os senhores doutores aconselham a ler, sobra pouco tempo para este prazer que tanta falta me faz.

O que é que eu posso dizer sobre o Frágil, da Jodi Picoult? Sou suspeita para falar; é o quarto livro que leio da autora e, até agora, não me desiludi. Com uma excelente escrita que nos embala a leitura, Picoult consegue sempre fazer-me mergulhar intensamente na história das suas personagens, passando também eu a viver os dilemas que, em todos os livros, as consomem. Este livro, em particular, fala-nos da história de Willow, uma menina de cinco anos que sofre de osteogénese imperfeita - uma doença grave, genética e degenerativa que se revela numa extrema fragilidade óssea. Perante todos os problemas e dificuldades que a família de Willow passa com a sua doença, Charlotte, mãe de Willow, depara-se com a oportunidade de processar a médica obstetra de Willow por negligência no diagnóstico pré-natal - por esta não ter diagnosticado a doença numa fase inicial da gravidez, sendo ainda possível um aborto - ganhando assim dinheiro suficiente para dar uma vida confortável a Willow e a toda a família. Quais as consequências? Charlotte não só teria que dizer em tribunal que preferiria que a filha mais nova nunca tivesse nascido, como estaria também a processar a sua melhor amiga, a obstetra que acompanhou toda a gravidez.
O livro guia-nos assim pela teia de dilemas pela qual passa Charlotte, mas também Sean, o pai de Willow, Amelia, a irmã mais velha, Piper, a obstetra e até Marin, a advogada de acusação do caso; cada uma das personagens apresenta a sua visão, falando sempre para Willow, a útima visada de toda a situação.
Gostei muito do livro e aconselho, apesar de facilmente ter definido a minha posição face ao dilema em questão (o que não aconteceu em outros livros da mesma autora); possivelmente, devido ao facto de ainda não ser mãe. Mas a realidade é que, a minha moral me diz que, na mesma situação, eu não faria frente às consequências da acção de Charlotte. Até porque defendo que a decisão de seguir com o processo em frente é tomada, em consciência, em prol da filha, mas inconscientemente em prol dela mesma. No entanto, e se fosse mãe, talvez o amor por um filho em sofrimento falasse mais alto que qualquer moral.

Mas é que posso sonhar, não?














Mudava o design do interior que não tem muito a ver comigo, exceptuando o branco, os tons claros. Mas adorava ter um jardim, com o verde a encher-me os olhos, onde pudesse apanhar sol, relaxar, fazer refeições... Uma grande janela por onde entrasse toda a claridade. Aquela piscina. Adoro a fachada de pedra. Só faltam as flores de mil cores no jardim.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Como é que se sabe que a Primavera chegou?


Porque além de estar sol lá fora, alguém chega a casa com um sorriso nos lábios, amor no coração e morangos nas mãos para fazer as minhas delícias.

Tenho um brilho nos lábios e o paladar satisfeito.

domingo, 21 de março de 2010

Minha querida, senti tanto a tua falta


Espero que venhas para ficar.

Meus caros, ao contrário do que muitos dizem acerca do Alice no País das Maravilhas, eu gostei imenso. Fez-me sorrir do princípio ao fim do filme e, só por isso caro Tim Burton, os meus parabéns. Adorei o Chapeleiro Louco, está qualquer coisa de delicioso - Johnny, meu querido, nem tenho palavras para ti; já tens o meu número, liga-me quando quiseres vir a Portugal, cá estarei para te receber. Para mim, e falo agora directamente para ti (meu) Johnny, o Chapeleiro é a personagem chave deste filme, a mais bem conseguida, a maior responsável pelo meu «estado wonderland» a vê-lo.
Encontrei uma Alice muito bem interpretada, não fugiu ao meu imaginário e revelou-se uma boa surpresa. A Rainha Vermelha (sim, a Rainha de Copas dos livros) está hilariante com a sua grande cabeça, como só a Helen Bonham Carter sabe. O meu desdém vai para a Rainha Branca, que devia revelar-se resplandescente, luminosa e majestosa e que, para mim, apenas parece apagada e estranha. E as cores? Eu não vi o filme em 3D mas sim do modo tradicional e fiquei vidrada com todas as misturas de cores que o filme nos apresenta; em termos de fotografia e de todo o trabalho de imagem, está qualquer coisa de muito bom.
Mas note-se que, se alguém vai à procura de um filme típico de Tim Burton, ao jeito de "A Noiva Cadáver" ou "Estranho Mundo de Jack", não é nada disso que vão encontrar. Tem muito mais a onda Walt Disney do que Tim Burton, não deixando, no entanto, de desiludir. Mas fala-vos aquela que gosta do "Charlie e a Fábrica de Chocolate", tão criticado pelos admiradores de Tim Burton. E assim, dou-me por muito satisfeita com o dinheiro que gastei no Cinema Londres, que tem umas cadeiras moles que se rebaixam quando nos sentamos e no qual vi um filme pela primeiríssima vez.

sábado, 20 de março de 2010


Enjoy your weekend with happiness!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dizem que vivemos no século XXI, mas eu acho que me estão a enganar.


Vocês sabem que um homossexual não pode doar sangue? Verdade, verdadinha.


Jornal de Notícias 

Pois é, o nosso magnífico e competente Ministério da Saúde considera perigosa a doação de sangue por parte de um homossexual pelo facto de haver uma maior probabilidade de este se encontrar infectado, nomeadamente, pelo HIV. Eu, estúpida, até achava que o maior número de infectados com HIV são hetererossexuais, mas ai de mim e dos estudos realizados em todo o mundo contradizer o nosso Ministério. Afinal, não vivemos no século XXI, mas no tempo em que se achava que só os homossexuais e os toxicodependentes contraiam o vírus do HIV - vivo completamente enganada.

My time alone


Nenhuma amiga minha entende: eu gosto de estar sozinha. Gosto e pronto. Preciso de passar um tempo só comigo. Sem ninguém que eu conheça por perto. Não me importo de ir almoçar sozinha a uma qualquer esplanada, restaurantezinho ou centro comercial. Não me importo de estar sozinha no Starbucks a beber um Café Latte e a ler um livro. Só gosto de estudar sozinha. Vou quase sempre às compras sozinha e adoro. Porque é que elas acham isso estranho?
Adoro todos os meus amigos. Passo imenso tempo com eles, adoro divertir-me, partilhar situações, momentos e recordações, passar férias com eles, fazer estardalhaço e rir muito com eles. Não dispenso tempo com a minha família. Reuniões familiares, passeios aos domingos, almoços e jantares com os pais. Não descuro o tempo que passo com ele. Afinal, é a pessoa com quem partilho toda a minha vida. Mas não era capaz de estar com alguém que não respeitasse o meu espaço, os meus limites. E ele compreende na perfeição que eu preciso daquele tempo só para mim. Quando passeio pelas ruas sozinha, só com a cidade como companhia. Ou quando prefiro ficar no quarto, simplesmente, sem mais ninguém. Porque é que elas, as amigas, acham estranho?


Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai.


Sigmund Freud


Por todo o amor, por todos os conselhos, por toda a protecção, por todo o carinho, por todas as brincadeiras, por todo o colo, por todos os passeios, por todas as cavalitas, por todas as discussões, por todas as danças em cima dos teus pés, por me teres ensinado a andar de bicicleta e por me teres ensinado a viver, pela tua perspectiva, pela tua experiência, por tudo o que és e por tudo o que me fazes ser. Na infância e sempre.

Bolas, odeio os dias em que me sinto completamente letárgica.
Hoje é um desses dias*


*posso rastejar para debaixo dos lençóis por favor?

Vamos todas suspirar um bocadinho?*



Jon Kortajarena

Está a fazer um sucessão como modelo e agora também como actor. Entra no filme "A Single Man", como Carlos. E faz parar um batimentozinho do coração com aquele olhar e rosto fortes (+ afins).

*é que está a chover outra vez mas é sexta-feira - há que ver as coisas pelo lado positivo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Local: colombo. Quando: ontem à tarde. Estado de espírito: quero comprar qualquer coisa.


Olho para um expositor da h&m e leio "Casacos - antes 39,95€; agora: 19,95€". Pensei: com o desconto de 10€ desta semana, ficam a 9,95€, vou lá ver. Perdida no meio de casacos pretos curtinhos, uns cor-de-burro-quando-foge e uns de pele horríveis, lá estava ela. Uma trench-coat. Bege. Linda. Como eu queria. Corri para lá desejando por favor que seja o meu tamanho. Agarro-me a ela com força - dispo o meu casaco. Visto-a. Fecho os olhos e vejo o reflexo no espelho - SERVIU. Que nem uma luva.

E esta é a história de como comprei uma trench-coat por 9,95€. Não caibo em mim de contente.

Logo a seguir fui à Sephora. Expositor Chanel. Vernizes. Olhei para as amostras e lá estava ele. 501 Particuliére. Fui ter com a mocinha que estava a ajudar na zona de maquilhagem. Espanto, não foi lá muito simpática, mas não quis saber.

E esta é a história de como fiquei louca e gastei 20€ num verniz.

Eu não digo? Fica giro.

Montagens retiradas do Blog da Vi

Minhas caras, já está disponível*

A (maioria da) Garden Collection apresenta-se numa H&M perto de si. Além de coisas giras, giras, são roupas feitas com materiais reciclados, como o algodão orgânico e o linho orgânico. Moda para ajudar o ambiente, parece-me muito bem. Só acho é que a minha carteira não vai achar muita piada. E sabem que mais? Vou render-me às flores para ver se chamo a Primavera. Acho aqueles calçõezinhos floridos deveras amorosos. E vejo o top justo florido, junto com as jeans enroladas no tornozelo, um blazer preto e umas sandálias de salto alto, a fazerem sucesso nas minhas noites de verão.

*na totalidade, a 25 de Março.